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A interpretação simultânea e a diplomacia

  • 08-06-2015
  • Experts
Gisele Abazon in consecutive interpretation with François Hollande and Shimon Peres
Gisele Abazon em interpretação consecutiva com François Hollande e Shimon Peres

 

Chefes de Estado, de Governo e seus ministros geralmente precisam de intérpretes diplomáticos porque as línguas são essenciais nas relações diplomáticas.

Intérpretes diplomáticos

A paz começa com a linguagem e a compreensão mútua. O papel dos intérpretes diplomáticos traz à memória os dragomanos do Ocidente nos Estados da região do Mediterrâneo, nos portos do Levante e na Sublime Porta. Não há conferência entre dois governos, encontro de nível presidencial ou ministerial realizado sem a presença do intérprete.  Os chefes de Estado e seus ministros exigem a presença de intérpretes diplomáticas porque a linguagem tem papel essencial nas relações diplomáticas.

Sem os nossos serviços, as reuniões e conferências teriam sido histórias sem palavras. A essência da nossa profissão, que é a base da profissão do tradutor, é a busca pelo equivalente exato no idioma do interlocutor. Mas, na realidade, a interpretação é diferente da tradução.

A interpretação “cria música” para o conteúdo

Além da busca da palavra certa, o intérprete deve ser um ator e amante das palavras. Interpretar um texto significa também reproduzir o fraseado e a entonação, ou seja, a intenção. Dependendo das circunstâncias, o tom do intérprete será neutro, sério, sombrio, emocionante, sorridente, alegre, neutro, persuasivo e, por vezes, explosivo. Assim, estarão reunidas todas as indicações necessárias para “definir a música”, o conteúdo das observações, de modo a transmitir a principal intenção, a dar substância às relações políticas e diplomáticas.

Pertencemos a uma casta muito especial e adotamos o lema de Talleyrand: “Entre falar e parecer um tolo, já há muito tempo decidi.” E nós, com certeza, preferimos passar por tolos do que falar, pois a excelência na nossa profissão é, além da fiel prestação do pensamento original – a que chamamos de interpretação -, o respeito total ao sigilo – a discrição absoluta – que não é, nas nossas sociedades, uma virtude apreciada como deveria.

A minha experiência de 20 anos de relações diplomáticas franco-israelense consistiu em sussurrar hebraico em um ouvido francês e francês em um ouvido israelense. Tento fazer uma transição suave daquilo que pode soar ao meu interlocutor francês um tom hebraico abrupto e direto. E também tornar inteligível a um israelense, as frases elaboradas e, por vezes, complexas dos franceses. Acima de tudo, quero que todos possam expressar suas ideias de maneira livre e direta, sem o perigo de perder as nuances essenciais – o que pode acontecer quando alguém se expressa em um idioma estrangeiro.

Gisele Abazon em interpretação consecutiva com um diplomata francês e o compositor Charles Aznavour. AF FOTO: Jack Guez

Gisele Abazon em interpretação consecutiva com um diplomata francês e o compositor Charles Aznavour. AF FOTO: Jack Guez

 

Os intérpretes diplomáticos fazem parte da história atual

Algumas personalidades exemplares destacam-se na história da interpretação diplomática. Uma delas, já falecida, intérprete de vários presidentes franceses nas relações diplomáticas entre a França e a Alemanha, costumava dizer: “Sou inexistente” ou ainda, “Um bom intérprete sabe que é um mal necessário.” O paradoxo é que o intérprete não tem presença ativa, alterações de humor ou pontos de vista. No máximo, ele pode sussurrar “Penso que o seu interlocutor quis dizer …”, se a barreira da língua fizer surgir um viés durante a conversa. Portanto, nossas memórias jamais serão publicadas, pois somos obrigados ao sigilo absoluto. Sem dúvida trata-se de uma imposição, mas representa também a grandeza do nosso ofício, que por vezes nos coloca na história no momento em “que está acontecendo”.

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